1 – Bolhas de gás congeladas
Uma imagem feita no Parque Nacional Banff, em Alberta, no Canadá, mostra bolhas de metano congeladas dando a impressão de que existem imensas águas-vivas sob a camada de gelo. A imagem foi feita por Paul Zizka, 56 anos, no Lago Vermillion.
O metano é emitido por bactérias responsáveis pela decomposição de material orgânico. Essas bolhas são consideradas altamente inflamáveis e podem causar explosões.
A liberação do gás é um indício de que o gelo do permafrost (solo permanentemente congelado do Ártico) está descongelando naquele local. Como o metano não dissolve na água, ele forma bolhas que sobem para a superfície.
2 – Árvores envoltas em teias
As enchentes que atingiram algumas áreas do Paquistão no ano passado acabaram gerando um efeito inesperado: um espetáculo de teias de aranha em árvores.
Por causa da alta das águas, milhões de aranhas procuraram locais mais altos como abrigo.
Devido à escala das enchentes e ao fato de que o nível da água levou muitos meses para baixar, diversas árvores ficaram completamente envoltas em teias de aranha.
A população desta parte da província de Sindh nunca havia visto este fenômeno antes, segundo relatos feitos ao Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo britânico.
Os moradores das regiões atingidas também afirmam que há menos mosquitos que o esperado.
3 – Caverna de cristais gigantes
“A cerca de 1.000 pés ( 340 metros de profundidade) abaixo do Deserto de Chihuahua, no México, esta caverna foi descoberta por dois irmãos que trabalhavam em perfuração em mina de prata e chumbo na região de Naica.”
“Floresta de Cristal” Subterrânea gigantesca descoberta em uma imensa caverna, em Naica, embaixo do Deserto de Chihuahua, no México
A Caverna dos Cristais no México surpreendeu geólogos, quando foi descoberta pela primeira vez no ano 2000. A câmara subterrânea contém alguns dos maiores cristais naturais já encontrados no mundo – algumas das estruturas de selenito cresceram para mais de 12 metros de comprimento.
4 – Ondas cintilantes
A natureza por vezes tem dessas coisas. Doug Perrine, um dos mais famosos fotógrafos da fauna marinha, captou um momento de rara beleza em sua viagem a Vaadhoo, uma das ilhas Raa Atoll, nas Maldivas.
O encantador mar brilhante, segundo especialistas, é resultado de uma reação química chamada bioluminescência. O fenômeno acontece a partir do fitoplâncton phytoplanktons bioluminescentes, que são criaturas marinhas microscópicas que geram luz como mecanismo de sobrevivência. A luz azul cobre as ondas que ficam mais próximas da areia, gerando esse resultado surreal.
O efeito neon azul é totalmente natural e não precisou de nenhuma edição do fotógrafo.
5 – Lava Azul
Na província de Java Oriental, Indonésia, o gigantesco complexo vulcânicoKawah Ijen se estende por 22 quilômetros. Além de suas proporções impressionantes, os vulcões dali chamam a atenção por outro aspecto – a lava. Quando entram em erupção, ao invés de expelirem a tradicional substância laranja que todo mundo conhece, eles ejetam um material que exibe uma coloração azul. Na verdade, quando o magma chega à superfície, ele vem com as mesmas propriedades encontradas em qualquer erupção vulcânica: temperatura entre 600 e 900 graus Celsius, viscosidade e lentidão nos movimentos, e – sim – cor alaranjada.
Mas então o que causa esta aparência incrível, quase surreal, da lava dos vulcões de Kawah Ijen? A química explica. A cor puxada para o vermelho é provocada pela altíssima emissão de radiação térmica do magma. O azul surge da queima de um outro elemento, o enxofre, que também é emitido da terra junto com a rocha derretida. Elementos diferentes exibem cores diferentes ao queimar, e a chama azul indica a mais energética de todas as reações, segundo o site IFLS.
6 – Geometria marinha
Desenhos produzidos pelas nadadeiras dos baiacus na costa do Japão.
7 – Floresta submersa
Kaindy Lake é um lago 400 metros na porção do Cazaquistão das montanhas Tian Shan localizado 129 km da cidade de Almaty. O lago foi criado após um terremoto em 1911, que provocou um deslizamento grande bloqueando a garganta e formando uma represa natural. Posteriormente, a água da chuva encheu o vale e criou o lago.O lago é famoso por sua beleza particular a floresta submersa e os troncos imponentes pinheiros que sobe fora da água do lago. Acima da água, as árvores submersas aparecem como grandes mastros de navios fantasmas perdidos, ou talvez as lanças de um exército misterioso escondido e esperando o momento certo para emergir.A água é tão fria (mesmo no verão a temperatura não superior a 6 graus) que os grandes pinheiros que ainda permanecem nas árvores, mesmo 100 anos depois. Por causa da água da montanha claro, você pode ver em profundidade as profundezas do lago. No inverno, a superfície do lago congela e durante este tempo, Lago Kaindy se torna um ótimo local para a pesca da truta e mergulho de gelo.
8 – Eucaliptos multicoloridos
Estes eucaliptos parecem uma obra de arte criada por um pintor com gosto por cores fortes. Contudo, a coloração destas árvores é natural e assume o aspecto de arco-íris quando perde a casa exterior que reveste o tronco, revelando “pinceladas” de verde, laranja e púrpura.
O fenómeno acontece em alturas variadas do ano e quando os eucaliptos perdem a casa envolvente, a camada interior do tronco escurece e adquire os padrões coloridos.
As imagens foram recolhidas por um fotógrafo amador na ilha de Kauai, no Havai, que foi à procura das árvores quando estava de férias, a celebrar o 25º aniversário de casamento. “Quando vi as árvores, a minha reacção inicial foi de espanto. Nunca tinha visto troncos de árvores tão coloridas”, afirma Warren Krupsaw.
Esta espécie de eucaliptos pode é nativa do hemisfério norte, mas também pode ser encontrada na Indonésia e no sudeste asiático.
9 – Pilares de luz
Os Pilares de luz são um fenómeno óptico formados pela reflexão da luz do sol ou da lua por cristais de gelo que estão presentes na atmosfera terrestre. Um pilar de luz toma a aparencia de estreitas colunas que, por vezes, se estendem verticalmente acima ou abaixo da fonte de luz.
10 – Tempestade eterna
Para quem tem medo de trovões e relâmpagos, viver na região do Lago Maracaibo, na Venezuela, deve ser um grande pesadelo. Há cerca de 500 anos a região testemunha um fenômeno atmosférico que cria a chamada “Tempestade Eterna”. A cada ano, cerca de 1,2 milhão de raios, podem ser observados a uma distância de mais de 400 quilômetros.
As nuvens são formadas praticamente no mesmo ponto, entre 140 e 160 noites por ano e as tempestades chegam a durar até 10 horas, criando um espetáculo de luzes, sons e imagens que são, ao mesmo tempo, fascinantes e assustadoras.
Sir Francis Drake, foi o primeiro a registrar o fenômeno no século XVI, quando ele liderou um ataque à colônia espanhola. Agora, o fotógrafo Alan Highton se instalou na região por alguns dias e registrou o fenômeno para documentar a Tempestade Eterna.